Perguntas Frequentes e Respostas do Especialista
Pergunta: Por favor me ajude, tenho 11 anos e meu namorado disse para minha prima que não me ama e além de tudo eu ainda amo ele. O que faço? Por favor me ajude, sou muito nova ainda e é a segunda vez que nós nos desentendemos. Ele ainda é o amor da minha vida, por favor fale com ele também porque eu não sei o que fiz: vou enviar o email dele. Resposta: Realmente você é muito novinha, mas o melhor é você viver seu amor com naturalidade e sem ansiedade. Fale com ele e tente reconquistá-lo, você tem uma vida inteira pela frente. Tenha calma, não apresse as coisas. Tudo tem seu devido tempo e essas experiências são parte do crescimento na adolescência. Procure não queimar as etapas.
Pergunta: Ainda não consigo acreditar no que aconteceu... todos os dias acordo pensando que foi só um pesadelo e que está tudo bem. Mas 1 segundo depois caio em mim e sinto um enorme vazio. A minha filha faleceu. No dia 29 de Novembro deixei de sentir a minha filha mexer, mas pensei "já estou com 39 semanas, ela já está muito grande para se mexer tanto num espaço tão reduzido... fiquei preocupada. No dia seguinte fui para a maternidade saber se estava tudo bem com a minha filhota, foi quando o meu médico verificou, através da ecografia, que ela tinha falecido. Eu não acreditei, não era possível, só faltava 1 semana para ela nascer. Após o choque os médicos disseram que iam provocar o parto para a minha filha nascer de parto normal. Tive um parto igual a qualquer outra pessoa, mas no final de tanto sofrimento a minha filha não me pertencia. A minha filha faleceu com uma circular apertada no pescoço. Se me provocassem o parto um dia antes de a deixar de sentir, ela estava nos meus braços. A dor é imensa tanto para mim como para o meu marido e cada dia que passa é cada vez pior. o que posso fazer para acabar com esta dor? preciso de ajuda Resposta: Imagino o seu sofrimento, a sua dor, o seu desgosto, junto com uma série de sentimentos tristes. Você precisa fazer o luto e isso vai levar o seu tempo. Entretanto procure pensar positivamente: se a sua gravidez não deu certo, não é culpa sua. Esses casos acontecem como acontece um acidente. E é por isso que queremos voltar atrás um minuto para remediar mas não podemos.Precisamos aceitar o facto e talvez seja melhor assim, talvez não era a hora certa para essa criança vir ao mundo. O que você precisa é tentar ultrapassar essa triste experiência, dar um tempo para se recuperar física e psicologicamente dessa gravidez e começar a pensar na próxima que certamente correrá bem. Confie em si própria, pense positivo e verá que encontrará forças para ultrapassar e coragem para voltar a sorrir. Pergunta: Pedindo desculpas pela indelicada posição de ser homem e questionar sobre meu estar num espaço reservado a mulheres. Venho dirigir-me desta forma pedir pequena orientação ao que sinto desde pequeno e que tem sido mais constante. Desde pequeno, sinais de ansiedade se verificavam, assim como medos, e demais afastava-me das pessoas. hoje apesar de cada vez conter e aprender com mais rapidez diversas informações, a verdade é que as gero com confusão em dias menos bons. Adormeço bem mas é uma constante ser interrompido no sono por alguém não consigo aguentar-me no emprego em mais de 1 ano por via de faltas por doença ou insucesso. Tenho stress constante mesmo que nada para fazer. Sinto-me bem quando consigo efeito inédito. Muitas vezes expludo em família, ou seja com a minha mulher, filha ou ....sogra por tantos erros que se advinham. Sinto tristeza, desanimo, farto, a cabeça a ser puxada para trás, fobia a luz e ataques de pânico tipo falta de ar (asma). Ideias, pensamentos suicidas ou desejo da destruição da Terra não acredito em Deus nem o resto do plantel odeio este mundo falso odeio viver neleodeio a sogra.... estou farto que minha mulher não meta juízo ou alguma pratica na vida dela...limita-se ao mesmo desde que saiu da mãe e já tem 35 anos e continua pendente dela e ou de outros. só não conto meu passado, porque ele só existiu enquanto minha mãe estava por perto....e meus irmãos. Resposta: A sua carta parece mais um protesto. Está zangado , com tudo e com todos e principalmente consigo próprio. Nem sempre as coisas na vida são como nós queremos mas só lamentar e odiar não adianta, mas segundo William James, a maior descoberta da humanidade é que qualquer pessoa pode mudar de vida, mudando de atitude. Talvez por isso a famosa Prece da Serenidade seja tão dogmática: mudar as coisas que podem ser mudadas, aceitar as que não podem, e ter a sabedoria para perceber a diferença entre as duas.Para isso é preciso tolerância e muita paciência. É preciso também flexibilidade. Mas é preciso fundamentalmente ter um pensamento positivo e energia para procurar as mudanças. Fazer uma psicoterapia seria a melhor solução para se conhecer melhor, conviver e superar os bloqueios e ansiedade e poder recriar novos rumos de vida mais saudáveis. Confie em si próprio e na sua intuição e sensibilidade para decidir com sabedoria e maturidade.
Pergunta:
O meu nome é Márcia, tenho
24 e sou de Leiria! Sei que tenho bulimia mas nunca fiz nenhum tratamento,
as únicas consultas de distúrbios alimentares são
nos hospitais de Coimbra, Lisboa, Porto e Braga, para mim é muito
longe e para além disso exigem uma credencial do médico
de família a quem eu não quero contar o meu problema.
A única pessoa que sabe é o meu namorado que está
disposto a ajudar-me, eu também estou disposta a tratar-me, o
problema é que não sei se hei-de procurar um nutricionista,
psicólogo ou psiquiatra? Qual o especialista que devo procurar?
Existe alguma coisa que eu própria possa fazer para evitar/controlar
os meus impulsos? Resposta:
Cara Márcia, não precisa sentir vergonha, mas precisa
procurar ajuda para que a situação não se cristalize
e para que possa superar esse problema.
Pergunta:
Há
já vários anos que sofro de fobias e estados de pânico.
Resposta:
Esses episódios de pânico, provavelmente,
estão relacionados com algum trauma do passado que lhe provoca
stress, ansiedade ou insegurança. Pergunta:
Boa tarde o meu nome é Sonia o
sofro do Síndrome de Pânico. Neste momento estou a ser
acompanhada por um psiquiatra e estou a ser medicada, estive de baixa
e á cerca de 2 dias regressei ao trabalho no trajecto de regresso
a casa como acho que seja normal nos primeiros dias continuava com um
certo medo mas nada como antes de tomar a medicação que
por sinal a habituação foi muito complicada. Neste momento
não tenho medo de morrer nem penso nisso, mas sei que tudo isto
se deve à medicação e que a doença está
cá. A minha pergunta é se o psiquiatra é a melhor
pessoa para me acompanhar? É que tenho 24 anos e não quero
depender destes medicamentos para o resto da vida, sei que o S.O.S que
me receitaram tem de andar sempre comigo. Mas qual a melhor solução
para mim? O psiquiatra ou psicólogo? Também já
me falaram em hipnose não sei até que ponto é viável.
Resposta:
Cara Sónia, A psicoterapia é um privilégio e uma ajuda para que a pessoa se conheça melhor e possa assim viver psicologicamente mais saudável e sem bloqueios paralisantes. Quanto
à hipnose talvez possa funcionar parcialmente em alguns casos,
mas limita o problema ao nível do inconsciente, enquanto a psicoterapia
resolverá seus bloqueios na consciência.com maior possibilidade
de serem superados.
Pergunta: Tenho 30 anos e há cerca de quatro anos sofri de uma depressão, tendo sido medicada durante o período em que fui tratada. Já se passaram dois anos desde que dei por terminado o tratamento, mas há poucos meses senti o que julgo ser Ataques de Pânico. No início pensei tratar-se de quebras de tensão, visto ter princípios de desmaio, tonturas, formigueiro nas pernas e tremuras. No entanto, como sentia palpitações muito fortes, acabei por excluir essa hipótese. Recentemente tenho sofrido novamente dos mesmos sintomas. Será que se tratam realmente de ataques de pânico? O que poderei fazer para os evitar ou atenuar no momento em que os sinto, sem recurso a medicamentos? Deverei pôr em causa uma possível nova depressão? Grata pela atenção Resposta:
A psicoterapia é o melhor caminho para o tratamento da sua problemática.
A prática de yoga e/ou meditação podem aliviar a ansiedade e ser uma ajuda em relação aos ataques de
pânico. Ciúme
Pergunta: Tenho somente 7 meses de casada. Moramos fora do Pais onde tudo parece ser diferente, mas não é, temos amigos e família como se estivéssemos no Brasil. Essa semana aconteceu que um dos amigos do meu esposo ligou pra avisar e perguntar se ele teria visto o site porno em que ele achara uma conhecida no filme. Difícil te explicar minha reacção, somos duas pessoas ciumentas, porem ele mais controlado. Claro que pra mim foi muito mais difícil lidar com a situação e sempre vai ser. Mas tenho buscado melhorar cada vez mais pra que eu não seja aquela “mulherzinha chata” sabe.O que fazer quando os amigos ligam? O que fazer numa situação dessas? Qual seria a reacção certa? Nao queria demonstrar esse ciúmes pra ele. Seria certo dar o troco de alguma forma para que a raiva passe e me sinta melhor? Resposta: Não existe reacção certa ou errada, mas a reacção possível. No entanto pode melhorar a sua confiança, confiança em si, no seu esposo e na vossa relação que, se existe amor, não será abalada por nenhuma curiosidade e nem por ver algo mais ousado. É não levar a mal, pois só se trata de curiosidade natural. Nada de vinganças, pois só prejudicarão e perturbarão a relação.
Pergunta:
Chamo-me Joana e tenho 29 anos. Resposta: Para superar esse trauma convém que ela possa falar com uma especialista, para poder exteriorizar a experiência e as emoções sentidas de maneira a que aja uma integração consciente da experiência de uma maneira positiva sem culpas e se recriminações. Não é fácil mas aos poucos superará.
DepressãoPergunta: olá bom dia. toco música e há uns 5 anos que já
tenho depressão. quero saber se a sensação de vazio
que costumo ter dentro de mim poderá tornar-se uma sensação
de cheio se largar o zoloft? Esta sensação de vazio melhora
na primavera e chega a ficar mesmo boa no Verão será que
tem também haver com eu tomar Zoloft? Resposta:
Cara Marisa,
Pergunta: Meu marido me traiu. Tentei lhe perdoar mas tem sido muito difícil esquecer Resposta: Precisa dar tempo ao tempo, embora conscientemente queira perdoar, o seu inconsciente se rebela e não consegue esquecer. Procure descontrair, confie em si própria e deixe as coisas acontecerem naturalmente sem forçar uma atitude da sua parte. Entretanto tente investir na vossa relação, afinal é consigo que ele está e isso pode ter sido um momento de fraqueza e de auto afirmação
Pergunta: Tenho 36 anos e gostaria de saber o que tenho de fazer para não me sentir tão triste e sozinha e desesperada por coisas que não tenho. Sinto-me abandonada só penso na morte. Se puder me responder agradecia. Resposta: Porque não começa a pensar na vida? Pense nas inúmeras coisas que pode fazer. Porque não pensa em iniciar uma nova actividade? Um trabalho, um estudo, que a compense e que a gratifique? O que sente é uma desesperança que perturba e que tira a vontade de viver e faz morrer lentamente. É seu dever tentar enfrentá-la e reverte-la para poder sentir orgulho de si própria e se sentir feliz. A vida pode ser ás vezes difícil mas para tudo tem remédio e a cura está dentro de si: é a sua força interior. Confie em si e na sua vida futura!
Pergunta: Tenho 26 anos e venho a tratar uma depressão desde os 21... melhorei bastante a ponto de deixar o tratamento (aos 25 anos), no entanto ao ir para estágio voltei a recair bastante pois fui como q uma bola nas mãos da minhas colegas de estagio, q tanto me chutavam, como espezinhavam, e eu sempre a tentar fazer tudo para lhes provar q era boa pessoa... voltei a tomar fluoxetina (ratiopharm) e alpazolam (sou epiléptica). agora as coisas não melhoraram nada, pois apesar de me esforçar bastante não arranjo emprego... a minha pergunta é: continuo a sentir-me muito diferente em termos inferiores às minhas colegas, porqueq elas estão bem, e eu, apesar de tudo, não consigo melhorar a minha vida... comparo-me constantemente, e não dou valor a nenhum nível a mim mesma... também não tenho uma amiga que me ouça, nem namorado, irmão... e as coisas tornam-se muito difíceis, pois tenho lutado contra tudo sempre sozinha... mas não aguento mais... o que devo fazer? É que só me apetece fugir das pessoas para não me comparar, torturar, sacrificar mais a mim mesma... obrigada Resposta: Cara Célia, Parece que o seu problema é de baixa auto-estima o que a prejudica e a bloqueia nas suas actividade no trabalho e na vida do dia a dia. Penso que seria muito benéfica para si uma psicoterapia para que possa se conhecer melhor e perceber quais são os bloqueios que impedem o seu pleno desenvolvimento psicológico. Seria benéfico se fizesse uma psicoterapia breve dinâmica, que é uma psicoterapia focalizada, que poderá ajudar em como enfrentar situações de conflito, a adquirir maior consciência dos seus problemas e dificuldades e a recuperar a auto-estima. Espera-se assim obter resultados mais rápidos e eficazes. Enfrente sempre os problemas com calma, um a um. E não deixe de tomar os remédios pois eles são necessários e a suspensão brusca pode ser muito prejudicial. Espero ter esclarecido as suas dúvidas. Fique bem Pergunta: Eu me cortava e amava fazer isso, eu parei, acho que, porque me sentia com vergonha quando as pessoas viam minhas feridas, apesar de eu me cortar também em lugares como perna que não dá pra ver, num lembro direito porque eu parei, talvez pelos meus amigos que ficavam tristes. Fiquei muito tempo sem me cortar, acho que uns 4 ou 5 meses, mas agora estou voltando a me cortar de novo, não dou mais valor pra minha vida, acredito que se eu morresse amanhã não fosse fazer diferença pra mim. Não que eu vá causar minha morte, mas admito que já pensei nisso. Mesmo não me cortando sempre como antes, levo minhas giletes pra todo lugar que vou. eu quero parar, mas não consigo. Resposta: A urgência em se cortar é subjacente a um mal-estar mais profundo que fica assim visível. É a procura de um alívio à uma dor psíquica interna e traz uma “espécie” de alívio, é uma maneira usada para exteriorizar a própria dor. Você prefere sentir uma dor física para não sentir uma dor psíquica mais profunda e dolorosa. O que faz não resolve o seu sentimento interior e só piora os sintomas. Para poder melhorar precisa: Não se isolar, mas falar com alguém que confia assim como os seus pais, que certamente a entenderão e procurar ajuda de um especialista: psicóloga/o o quanto antes. A sua dor interior tem cura. Entretanto nos momentos em que se manifesta a crise aguda procure: •Desenvolver essa mesma actividade mas voltada a um objecto externo , assim como apertar, bater em algo macio, para descarregar o seu -estar e a zanga. E principalmente não deve sentir vergonha em admitir que se corta por medo de não ser compreendida, de ser considerada negativamente ou de ser considerada”louca”. Não há motivo para se julgar assim, você não é “louca” e esse é um fenómeno muito mais comum do que possamos imaginar.
Pergunta:
Boa Noite. Ando com uma pergunta constante na minha cabeça que
talvez me consigam responder. Resposta: Provavelmnte é porque não gosta deles e os conquista somente para fomentar seu narcisismo e para certificar-se de seu poder de sedução. Procure ser autêntica e gostar de si própria.
Pergunta:
Oi, não sei que se passa comigo. Para além do facto de não
conseguir dormir bem, serem umas 4 da manhã e eu estar acordado,
tenho um problema maior que ja arruinou meu casamento. Sou mentiroso compulsivo
por vezes, e por vezes sinto-me muito alegre, mas depois e sem saber porque,
fico com uma raiva interior contra mim mesmo, ou mesmo contra os outros,
sinto vontade simples e obsessiva para explodir e Amo muito minha esposa
e perdi-a. Perdi o que melhor tinha da vida, agora sinto dentro de mim
um vazio enorme, e preciso imenso de ajuda, pois não sei como lidar
com isto que me consome dia a dia. Outra coisa que nunca
entendi, é porque não consigo dormir de noite e de dia num
lado qualquer sinto uma vontade incontrolável de dormir? Resposta:
Porque não procura fazer uma psicoterapia? Parece que está
perdido, com necessidade de se encontrar, de se conhecer melhor e de definir
um projecto para sua vida.
Resposta: Precisa de força e coragem. É tudo ainda muito recente e é normal que sinta muita falta de seu marido e que esteja triste, mas o tempo cura e verá que voltará em breve a sentir-se melhor, mais animada e conseguirá reconstruir a sua vida. Ainda é jovem e tem uma vida pela frente e uma filha para criar que precisa de si. Procure fazer coisas novas que lhe dêem prazer: curso, trabalho, leituras, ginástica, frequente as amigas, etc. Não desanime, tente ajudar-se verá que vai conseguir com paciência, calma, serenidade e criatividade. Voltar para o topo Pergunta: Preciso muito da sua orientação. Tenho 28 anos e uma relação com um homem casado de 48 anos. Com muita PAIXÃO... E ele esse fds insistiu mais uma vez, me fez sair da casa de uma amiga sábado a tarde para vir para casa, ele trouxe filme, fizemos o melhor AMOR que já tínhamos experimentado... Jantamos... Vimos o filme.... Dormimos nus, um nos braços do outro! Para no domingo à tarde eu sentir que fomos à rua dar uma volta e apanhar sol.... E ele andava na minha frente ou atrás, não me deu as mãos, me negou um beijo e em 15 min voltamos para casa. Ele nunca fui assim, eu não entendi... Ele nunca agiu com tanta indiferença na rua, estava preocupado em ser visto. O coloquei na parede e ele me disse que havia voltado para casa. Mas jurou que nada tinha conversado com a mulher, que não fizeram amor, que não ouve beijos sequer... Eu não consegui engolir e lhe perguntei olhando nos olhos, se eles dormiam na mesma cama. E me respondeu, tem dias! Senti que fui apunhalada pelas costas. Ele poderia ter voltado Dra. mas não tinha o direito de partilhar a cama com ela e vir partilhar a cama comigo.... Senti repugna na hora, por toda a intimidade vivida aqui em minha casa pelos cómodos... Com gemidos de prazer intenso e declarações de EU TE AMO olhando nos olhos enquanto ambos éramos um só corpo. Para quem não me via a um mês, voltar para casa depois de 2 dias que esteve comigo e deixar a mulher em casa e passar todo o fds comigo, retornando a casa com a roupa do dia anterior num domingo à noite.... Que falta de respeito para com ela, comigo, com os filhos pequenos. Até agora não acredito que isso me foi acontecer, estou desesperada.... A DOR DE SE SENTIR ENGANADA, TRAÍDA, APUNHALADA pelas costas é MUITO GRANDE.... Como não acreditei que eles nem se falam, como ele disse. Mas dormem no mesmo quarto numa casa de 600 mts quadrados. E porque precisava ter a certeza que eu poderia fazer meu luto, sem ter esperanças. Porque meu medo é fazer esse luto e ele decidir por mim um dia. EU O AMO PROFUNDAMENTE, e não quero perde-lo se existir chance, se for verdade que o amor dele é meu. Se for verdade que ela não o ama e como ele me disse já lhe mandou de volta para o hotel onde ele estava. Diante disso e por não acreditar nele, enviei uma sms a ela, porque ela já sabia de mim. Dizendo que eu precisava saber se ele voltou para casa pelos filhos, se já não existe amor, se não tem uma relação sexual, sentimental e íntima. Se ela o amasse e essa relação existisse, seria porque ele me enganou e diante disso eu iria sair fora porque ela não imaginava o que eu estava sofrendo. E pedi desculpas se eu lhe causei alguma dor. Mas só queria a verdade. Que desde a ultima Páscoa que eles viajaram juntos e lhe digo todos os dias para tentar o casamento em primeiro lugar, só depois dessa resposta ele poderia ter uma resposta para mim. Ele me ligou Dra. me maltratou muito ao telefone, me culpou por ter sofrido tanto na vida, como ele sabe que nunca tive uma vida fácil, uma vida feliz.... Disse que sou mau carácter, porque enviei a ela a SMS, que não sei perder, que meu ódio e meu mau perder me cegam..... Eu sei que não sou má pessoa, que o fiz num ato de desespero porque ele nunca me libertou, não assume uma relação comigo, mas nunca olhou nos meus olhos e disse que não, que acabou. E isso me prende a ele, essa ponta de esperança. Mas eu não tenho vida Dra., meu aniversário é amanhã e eu não tenho com quem comemorar. Não posso fazer um jantar em casa porque não tenho moveis na sala, vivo daquilo que ele me dá. Enquanto ela em casa tem até sala de cinema e 5 empregados. Eu acreditei nesse amor.... Não sei viver sem ele.... A dor é muito grande.... Pior é a ponta de esperança que ele não foi capaz de olhar nos meus olhos e me mandar embora e acredite que eu precisava disso para nunca o procurar. Não sei conviver com essa dor, principalmente com a mágoa, por me sentir enganada. Já pensei em me jogar do 17 andar que moro. Como posso superar? Como consigo que meu orgulho fale mais alto, como ter amor próprio.... Qual a solução? Procurar sair? Conhecer outras pessoas e me deixar envolver para curar essa paixão? Ficar em casa sofrendo a ponto de só pensar besteira? Me refugiar no trabalho? Trabalho que não sei se teria a coragem de voltar a fazê-lo porque sou fiel a ele. Não me vejo indo para cama com ninguém. E ele me conheceu fazendo programa, ganhando 13 mil euros por mês. Nunca fiz um programa com ele, porque o amor foi a primeira vista. Eu perdi Dra. a oportunidade de realizar o sonho da minha vida, ter uma casa própria, porque sou muito romântica e doei para um hospital infantil de câncer 150 mil euros, tudo que com muito suor eu consegui num trabalho difícil, ao qual negligenciei minha intimidade, porque era teatral e nunca me permitia sentir nada naqueles momentos. Só voltei a ser mulher nos braços deles, depois de 2 meses, num processo lento de recuperar cada sensação do meu corpo, de voltar a sentir o toque, fosse nas mãos. Vivemos uma história linda! De muito romance, muita entrega, muita paixão. Hoje eu não tenho nada. Devo dinheiro ao banco, devo uma conta telefónica de 7 mil euros de quando estive fora de Portugal e é tudo roaming de chamadas dele, que ele nunca pagou. Não por falta de dinheiro, porque ele tem varias empresas, VARIAS.... Lojas que ele nem nunca entrou dentro delas. Eu hoje tenho 300€ na conta para fazer compras de supermercado e nada mais. Amanhã não sei..... ESTOU PERDIDA, POR FAVOR, ME DÊ UM CONCELHO.... Resposta: Penso que ele esteja apaixonado por você, mas penso que seja difícil que ele escolha você como a esposa efetiva. Se você quiser, poderá usufruir de algumas vantagens, mas terá de se conforma de ficar em segundo plano, pelo menos por enquanto. Pode ser que um dia…mais tarde ele te assuma. Há muitos homens que tem vida dupla e numa certa altura da vida decidem e saem de casa. Se ainda tem uma ponta de esperança, o melhor é ficar calma, sem cobrar exclusividade e aproveitar o que ele tem para lhe dar: amor, vida confortável, etc, mas quando ele pode e o que quer dar …conhece aquele provérbio: “quem espera sempre alcança”? Se for submissa vai conseguir mais dele do que sendo exigente. Eu sei que não é fácil mas é o preço para conquistá-lo. Procure agir com muito bom senso, sem impulsividade e esqueça a mulher dele, não fale com ela nunca mais, faça com que ele tenha confiança em si. Você talvez poderá ter muitas vantagens se aceitar o que ele tem para lhe dar. Se quer conquistá-lo para sempre, tente se controlar ou mande tudo para o ar e recomece vida nova: procure um trabalho digno e dê um novo rumo à sua vida, na sua idade ainda tudo é possível. Voltar para o topo
Pergunta: Em primeiro lugar obrigado por existirem. Estou muito angustiada com a minha vida. Casei pela segunda vez há quatro anos, mas praticamente, não tenho vida sexual. Tenho 39 anos, adoro sexo e sentir-me atraente, sou uma mulher bonita e cuidada, no entanto, o meu marido trata-me como se eu fosse sua irmã. Para piorar tudo, conheci uma pessoa via net por quem me apaixonei. Não percebo nada do que está a acontecer comigo. Sou uma mulher séria e não quero trair ninguém. Mas quero sentir-me viva, tenho esse direito. Por favor, ajudem-me Paula Resposta: Cara Paula, tem o direito de sentir-se viva. Se o seu casamento está assim porque não procura melhorá-lo através de um diálogo franco e aberto com o seu marido para ver o porque dessa falta de interesse? Talvez ele precise de uma ajuda médica, actualmente há muito medicamentos para ajudar o sexo. Não penso que seja melhor para si procurar uma relação virtual, pois o que investirá nela deixará de investir no seu casamento e assim a tendência será piorar ainda mais as coisas. De qualquer maneira não acho que deva se sentir culpada. O que está a acontecer consigo pode representar uma "fuga" à rotina e uma "distracção", mas "cuidado" Pense bem no rumo que quer dar à sua vida e o que é melhor para a sua felicidade futura. Pergunta: Ando com falte de apetite sexual, gostava de saber se há algum medicamento para combater essa falta. Obrigada PS: Sou uma rapariga de 24 anos Resposta: A falta de apetite sexual é cada vez mais frequente devido ao stress, preocupação com a carreira, problemas do dia a dia e como dizia Freud o homem deve à “sublimação da libido “ o seu desenvolvimento intelectual. Também pode estar relacionado com uma disfunção hormonal e para isso precisa consultar o seu ginecologista. Pode ser que seja uma fase passageira e se for assim procure agir com naturalidade e com confiança em si própria até situação se normalizar. Se
não melhorar, há certas atitudes que podem ajudar a reacender
a chama do sexo : Qualidade não é quantidade portanto não se preocupe com padrões de outros casais. Se nada resultar procure um especialista para ajudá-la. Pergunta: Sou casada há 10 anos. Meu marido sofreu acidente grave. Após acidente tratei dele como um bebé durante muito tempo. Perdi o interesse sexual por ele. Não suporto que me toque, no entanto sinto que é o meu maior amigo. Sinto que o amo como a um irmão muito querido, mas perdi o interesse como marido. O que faço? Resposta:
Cara T., procure reaproximar-se do seu
marido vendo-o com olhos de esposa em vez de mãe e protectora.
Pergunta: Cara Dra., tenho 29 anos, sou casado há dois anos, e a minha mulher tem problemas emocionais que a Vivo a minha jornada desconfortavelmente, com ansia por causa disto. A única coisa que lhe posso acrescentar, é que quando abordo sexualmente a minha mulher, na intimidade, nunca deixo de estar preocupado sobre o que ela pode estar a sentir, se me está a realmente a desejar ou não, etc. Resposta: Você é muito jovem e bastará não ficar ansioso e com calma e descontracção tudo voltará ao normal.
Pergunta: Exmos Drª eu sou homem mas preciso de ajuda,.estou casado a dezasseis anos, a minha vida sexual tem sido até a três anos atrás regular mas desde que os nossos filhos(gémeos)nasceram a nossa vida sexual tornou-se nula, ja fiz de tudo para ela ter relações mas não adianta.Sei que desde que as crianças nasceram eu mudei a minha maneira de ser tanto como ela mudou. Já não sei o que fazer, eu sou homem, além de ainda não ter 40 anos sinto-me jovem e em forma, e sou fiel a ela mas ja não sei o que fazer, isto esta a levar-me a ter uma ideias, tais como a morte o suicídio, etc. preciso de ajuda. Aguardo sua resposta Resposta: Diz que mudou a sua maneira de ser. Mudou como? Talvez essa mudança é que está a atrapalhar a vossa vida sexual. Tente dialogar com ela assim como fez comigo e procurem juntos uma solução criativa e nova. É comum haver um arrefecimento do desejo após uma gravidez, devido às mudanças hormonais, acrescidas das mudanças psicológicas relacionadas coma mas não pode ficar um estado permanente. Leiam na página para mais ideias: http://www.psico-online.net/psicologia/melhorarsexo.htm Se não melhorar procurem a ajuda de um psicólogo para uma avaliação e orientação precisa. Entretanto não vale a pena exagerar, vocês são jovens, se amam, tem uma vida pela frente e com calma vão conseguir melhorar a vossa relação. Procure agir com naturalidade, tranquilidade e sem ansiedade. Pergunta: Faço terapia há 3 anos moro nos EUA e faço terapia com um brasileiro , sou gay e ele me disse que também e gay , adoro psicologia e leio muito. Então descrevendo o assunto em que gostaria de ter uma orientação, e que descobrir que sentia um afecto por ele , e nas minhas pesquisas descobrir que nada mas era o fenómeno da transferência descrito por Freud , que estava acontecendo comigo, então contei tudo para o meu psicólogo e ele não disse nada , só me disse que deveríamos discutir mas sobre esse assunto na próxima terapia o qual ele disse que falaria da contra transferência do terapeuta para o paciente. Então quando o vi de novo na terapia perguntei o que ele tinha para me falar a respeito da contratransferência, ele desconversou e ficou nervoso e disse varias histórias que não tinha nada haver com o assunto . Sempre tive consciência de que o carisma que sentia por ele não daria em nada seguindo a teorias de Freud, mas o problema e que eu achava ele sedutor , pois um dia me perguntou como meu ex- namorado me conquistou e depois de eu ter descrito tudo ele repetiu o gesto como se fosse o meu ex-namorado. Sempre fica nervoso comigo e diz que e tímido, também descobrir que ele mente para mim, pois um dia falávamos de um assunto e no outro dia me disse que teve uma reunião com um advogado e que esse sobre o assunto que comentamos anteriormente e me trouxe um montão de informação, quando falava comigo tremia pois estava nervoso pois mentia, na verdade acredito que ele foi atrás das informações que eu precisava e não queria me dizer que ele foi se informar para mim. Também como nunca perguntei nada da sua vida pessoal procurava meios para falar de si próprio, percebo narcisismo e em vez dele ficar em estado neutro , se sente o tal quando eu o elogio, não ultima terapia me disse que rolou um relacionamento sexual entre o terapeuta e o paciente, do tipo que não se pode o paciente tocar o terapeuta e nem o terapeuta tocar o paciente e também não se estender fora dos consultórios. Resposta: Parece que o afecto com o seu terapeuta está a perturbar a aliança terapêutica e tem que discutir com ele. Não é indicado que aja envolvimento sexual entre terapeuta e paciente mas isso sempre pode acontecer e nesse caso cabe aos dois decidir qual é a melhor atitude a tomar. A terapia não funciona se houver envolvimento sexual com o terapeuta. Dialogue abertamente com ele sobre os seus sentimentos e se ele for um bom profissional certamente o ajudará a ultrapassar essa fase de enamoramento. Pergunta: Dirijo-me a si porque tenho um problema que para as outras pessoas é fácil de ultrapassar, para mim nem por isso. Tenho 38 anos e ao longo da minha vida adulta fui sempre tendo problemas de relacionamento. O único que tive durou 3 anos, não tendo sido muito benéfico para mim. Acresce ainda que tendo tido uma educação muito severa a sexualidade foi sempre um problema inultrapassável. Algumas tentativas de relação sexual durante o namoro que referi não foram bem sucedidas, pelo que ainda sou virgem! Tenho
boa aparência, não seria por aí, é a minha
idade que para mim constitui um problema de aproximação
ao sexo oposto. Tenho a sensação que as pessoas esperam
que seja uma pessoa experiente, e não sou, por isso, esta Seria
muito bom receber um mail seu para poder encontrar um caminho...Agradeço
a sua disponibilidade e abertura Resposta:
Precisa procurar viver essa situação
com naturalidade e calma e sem ficar apreensiva. Verá que quando
chegar a hora e a pessoa certa as coisas acontecerão. O importante
é ficar descontraída e deixar-se levar pelas sensações
do seu corpo, do seu instinto e dos seus sentimentos. Pergunta:
Escrevo-vos na esperança de obter
auxilio e esclarecimento, não do ponto de vista psicológico
mas do ponto de vista médico. Não sei se o posso esperar,
mas se sim, agradecia muito. Tenho 34 anos e nunca tive relações
sexuais. Pondero a possibilidade de pontualmente ter encontros com uma
prostituta pois é, pelo menos por agora, a única forma que
vejo de compensar a falta de contacto feminino que Agradeço muito a vossa atenção, pois não
sei com quem possa falar e esclarecer-me sobre este assunto, tão
importante para mim. Não arranjei coragem para falar ao médico. Resposta:
Se usar preservativo diminuirá os riscos de contrair doenças
venéreas. Deve porém consultar um médico o quanto
antes para resolver o problema da fimose que vai dificultar ter uma relação
sexual satisfatória e sem dor. Pergunta:Tenho um relacionamento sexual com o meu namorado bastante aberto e satisfatório, tendo como base a paixão e cumplicidade que nos une. Há alguns dias, disse-me que tinha uma fantasia relacionada comigo, que era ver e interagir num menage a trois (em que intervinha mais um homem) em que nesse caso, eu seria o centro das atenções. Apesar de ter uma mente aberta, fiquei perplexa e não aceitei muito bem o facto de alguém que se diz apaixonado ver-me com outro homem. Como existir distanciamento em que o emocional está presente? Apenas posso concluir que lhe sou indiferente...O que é certo que a nossa relação foi afectada com esse pormenor porque algo mudou dentro de mim. Talvez com a ajuda de um profissional, consiga entender melhor essa situação e ver numa outra perspectiva. Resposta: Fantasia é fantasia e fantasiar faz bem, alimenta a cumplicidade e a intimidade entre o casal. Parte do encanto das fantasias é não ser necessário realizá-las e elas poderem ser fruto de uma menta aberta e livre de preconceitos. Provavelmente o sentimento de posse e de amor de seu namorado estão dissociados do prazer sexual mas isso não quer dizer que não gosta de si. Muitos homens e bons maridos têm essa fantasia e nem por isso amam menos as suas companheiras. Não se precipite, procure pensar na sinceridade que demonstrou em confiar-lhe a sua intimidade. Pergunta:
Bom dia sou casada há um ano há uns meses para cá
a minha vontade de fazer sexo diminui muito, e isto me incomoda muito
já fiquei duas semanas sem fazer sexo gostaria de saber o que faço
para voltar a ter a minha vida Resposta: Algumas dicas para aumentar o desejo de fazer sexo • Controle sua saúde, exames
médicos periódicos ajudam a afastar interferências
orgânicas, (principalmente as alterações hormonais)
para garantir seu prazer de estar bem. Pergunta: Namoro há 3 anos e ainda sou virgem, só que há uns 5 meses começamos a ter uma vida sexual, o problema é que eu não consigo suportar a penetração dói muito, isso já aconteceu mais de 5 vezes. Nunca conseguimos finalizar. Pelos sintomas dizem que pode ser vaginismo pois desde pequena eu tive muita repreensão. O que eu posso fazer para resolver isso? Resposta:Pode acontecer uma falta de lubrificação natural o que pode levar a dificuldade na penetração. Experimente a usar um lubrificante adicional à base de água para que seja compatível com o preservativo, caso o utilizem. Entretanto se continuar a sentir desconforto ou dor durante a penetração, procure o seu ginecologista para uma avaliação correcta. Se fisicamente estiver tudo bem pode ser realmente um problema de vaginismo e então precisará da ajuda de uma psicóloga. Pergunta: Escrevo-lhe porque começo a ficar desesperada e sem saber como lidar com as minhas dúvidas. Já não aguento mais e acho que não sou normal. O que devo fazer? Resposta: O estar muito focada em sexo depende da sua atitude diante da impulsividade para sentir prazer, que pode se transformar em dependência, numa compulsão. Essa atitude a prejudica no sentido que há um gasto de energia desperdiçada em sexo, que poderia ser usada de outras formas mais saudáveis e construtivas. A masturbação é saudável, desde que não se torne uma obsessão. O ideal é manter-se um equilíbrio. Tente manter um equilíbrio saudável entre a actividade sexual e outras actividades que lhe possam trazer prazer e satisfação. Descubra novos interesses que poderão estar relacionados com o trabalho, ou com a ajuda ao próximo ou com o seu crescimento pessoal e invista em si, o que o psicanalista Sigmund Freud chamou de sublimação. Se não conseguir sozinha procure a ajuda de uma psicoterapia para se conhecer melhor e a e potencializar seus recursos internos e encarar a vida de forma mais positiva, adoptando cada vez mais comportamentos saudáveis que a possibilite de alcançar as metas e os objectivos que ambiciona na vida. Pergunta: Não estou sabendo o que fazer nem como lidar com a seguinte situação (eu escrevi este desabafo para mim mesma hoje: Resposta: A sua é uma situação insólita, onde o equilíbrio foi rompido, o que pode trazer muita tristeza mas onde há um espaço para o diálogo e para o entendimento. Talvez seu marido sinta somente um fetiche por pés. Em psicologia o fetichismo é uma parafilia. O objecto do fetiche é a representação simbólica de penetração, tem conotação sexual, é um objecto parcial e não representa quem está por trás do objecto. Os fetiches mais comuns na sociedade ocidental são os pés, os sapatos e a roupa íntima. Fantasias fetichistas são comuns, mas não chegam a ser um transtorno a não ser que levem a rituais que sejam tão compulsórios ou inaceitáveis a ponto de interferir com relação sexual e causar angústia no indivíduo. É importante frisar que os fetichistas são pessoas que não causam mal a ninguém e muitas vezes o fetiche pode ser considerado somente uma ''preferência sexual''. O problema é quando essa é a única forma de prazer ou quando se trata de uma obsessão. Confie em si própria e no seu amor por ele Pergunta: Gostaria que me orientasse, no sentido de conseguir entender este tipo de atitudes. Namoro há cerca de 4 anos com um homem de 34 anos, agora vim a saber que ele me trai constantemente, com outras mulheres, ou seja, conhece-as, faz o jogo de sedução, acaba com elas na cama e a seguir, quando contactado novamente por essas mesmas mulheres, não quer mais nada com elas, volta a tentar sorte com outra próxima que venha a conhecer. O que é isto meu Deus ? Nunca pensei que hoje, nesta época eu viesse a viver esta situação, antes de o deixar gostaria pelo menos que alguém entendido em psicologia me explicasse o porquê disto tudo. Gostaria que não colocasse a minha morada electrónica na sua respostaResposta: Parece que ele sofre da síndrome de Don Juan. As pessoas com esse traço não conseguem ficar apegados a uma pessoa determinada, partindo logo em busca de novas conquistas, sem se importar com os sentimentos da outra pessoa. Ao Don Juan só interessa o instante do prazer e o triunfo sobre sua conquista, quanto mais difícil mais interessante. Nos casos mais sérios a inclinação à sedução pode adquirir carácter de verdadeira compulsão, tal como acontece no jogo patológico. De certa forma, a conquista compulsiva do Don Juan serve-lhe para melhorar sua sensação de segurança e auto-estima, entretanto, uma vez possuído o que desejava, já não o deseja mais. Em alguns casos o Don Juan começa a se desestimular com a conquista, quando percebe que a mulher conquistada já está apaixonada por ele, ou ainda, pode nem haver necessidade do ato sexual a partir do momento em que ele percebe que a mulher aceita e deseja o sexo com ele. Por outro lado, se a mulher é indiferente ou não cede à sua sedução, o Don Juan se torna mais obstinado ainda. Nesse sentido, ele é sempre muito inconstante, desempenha papéis sociais sempre teatrais e exclusivamente dirigidos à satisfação de suas conquistas, por isso faz sempre o tipo "príncipe encantado", tão cultuado pelo público feminino. Ele tem habilidade em perceber rapidamente os gostos e franquezas de suas vítimas e, é igualmente rápido em atender as mais diversas expectativas. (fonte: Psiqweb psiquiatria geral GJBALLONE) Não é um muito bom prognostico para si , mas pode sempre haver um engano e ele mudar de atitude. Pergunta: Tenho 25 anos e terminei recentemente uma relação que durou mais de 8 anos. Quando o fiz, tinha a certeza de era a melhor decisão, a única até. Agora não estou tão certa. Eu sei que ele me ama. Essa nunca foi uma dúvida e ele sempre demonstrou isso. Já nos conhecemos desde miúdos e éramos muito amigos antes de iniciarmos este namoro. De há uns dois ou três anos para cá, começamos a discutir com muita regularidade. Normalmente eram coisas pequenas e era eu quem iniciava a discussão porque me exalto facilmente. Fazíamos as pazes rapidamente e discussão não tinha grandes consequências. Mas à medida que elas iam acontecendo, comecei a notar um padrão de coisas nele que eram Comecei aí também a perder o desejo sexual que sentia por ele. Quando tomei esta decisão e falei com ele, senti-me muito calma e até aliviada, pois achava que aquele relacionamento já me aprisionava, já não era isso que queria. Mas não faltou muito tempo para que sentisse uma imensa falta dele, imagino que da sua companhia e da nossa alegria quando estamos juntos...penso em todos os planos de vida que fizemos juntos. São planos que ainda quero concretizar, não sei é se com ele. Penso que é normal sentir esta saudade, estivemos muito tempo juntos e agora sinto-me um pouco só. Contudo, não consigo evitar o pensamento de que talvez um tempo seja tudo o que precisamos, que quando reorganizarmos as nossas vidas, poderemos voltar à relação inicial (sendo aqui a minha falta de desejo por ele o que mais me motiva a não acreditar nisto). Dê-me um conselho, por favor. Resposta: Se tiveram tempo tão bons juntos é normal que sintam saudades um do outro. Com a distância á facilidade de esquecer os conflitos e só lembrar das coisas boas. Penso que realmente precisam de dar um tempo, mas talvez mais tempo e talvez terem outras experiencias pelo meio para sentir se realmente querem estar um com o outro ou se a relação embora b se esgotou. Certamente vai saber resolver e decidir o que fazer e lembre-se que as respostas estão em si. Pergunta: Tenho 31 anos, estou separada há 4 anos e tenho um filho com 8 anos. O que se passa é que hoje em dia, sou uma pessoa muito instável. Tanto fico triste como alegre demais, tanto penso positivo, com acho q tudo é mau. Estou sempre preocupada com tudo e faço filmes enormes na minha cabeça. Coisas simples, torno-as complicadas. Continuo com uma baixa auto-estima. Deprimo-me com muita facilidade. Continuo a querer muito mais um filho. Nem sei quantas vezes já achei que estava grávida (e a tomar a pílula). Não estou bem. Eu sei. Resposta: Essa sua instabilidade gera muita insegurança e vive como se estivesse a correr riscos. O melhor será procurar ajuda e fazer uma terapia para arrumar o seu pensamento e crenças. Se estiver sozinha quanto mais filhos mais problemas e dificuldades para vencer. Pergunta: Estou a viver com o meu namorado já há dois anos e meio, e tudo na nossa relação e perfeito, tirando o sexo. Já a um ano e meio para cá de que nos temos tido problemas, ele disse me de que era virgem antes de me conhecer, e dai não se interessar muito pelo sexo. Não sei o que pensar, porque para mim tem sido muito difícil, eu chego a pensar de que o problema e meu, mas no fundo eu sei que nao e. Por duas vezes que tentamos ter relações ele não consegue e culpabiliza o preservativo. Em dois meses somos capazes de ter relações uma vez é ridículo já falei com ele mas não chegamos a conclusão nenhuma. Ele e muito carinhoso comigo, está sempre aos abraços e beijos mas não passa daí. Preciso mesmo de um conselho, estou prestes a chegar ao ponto de desespero. Resposta: Para além de conversarem os dois, podem ir a uma consulta de psicologia para ajudar a entender o que se passa e a falar sobre os sentimentos. É bom saber que na tradição hindu, há a pratica do sexo tântrico, onde ensinam que na hora do amor é importante música suave, perfumes, flores, petiscos, tudo à luz de velas e praticam exercícios milenares que prometem ajudar a extrair o máximo de prazer de uma noite de amor. A ênfase dos rituais e exercícios hindus, muitas vezes não é colocada no orgasmo. Muitas das técnicas tem como objectivo o retardar e até mesmo reter a ejaculação, de modo a intensificar e fazer durar por um tempo indeterminado o êxtase. No sexo, a qualidade não depende da quantidade. Espero que encontrem o vosso equilíbrio. Pergunta: Tenho 29 anos e estou com meu namorado há nove meses. Há três meses resolvemos a morar juntos. De uns tempos para cá estou meia sem apetite sexual. Não sei te dizer se é porque ele quer todos os dias, ou se o problema está em mim mesma. Trabalho fora e em casa, talvez possa ser cansaço. Mas quando faço amor com ele me sinto bem, mas no máximo duas vezes na semana. Me ajude! Porque acho que estou doente. Será que tem algum remédio para esse problema. Obrigada. E fica com Deus. Estou aguardando sua ajuda. Resposta: Não é que sente falta de apetite, mas parece que se trata de ritmo menos frequente. Converse com ele e encontrem juntos o vosso ritmo sexual, que não precisa necessariamente ser todos os dias, mas quando sentir desejo e disponibilidade para amar.
Pergunta: Sou um homem de 32 anos casado há 3 anos com um relacionamento de 7, com um filho de 18 meses lindo k amo mais k tudo na vida. Sinto-me completamente perdido psicologicamente. Passo a explicar: em certos conflitos dum casal surgem por vezes palavras mais “acesas” e numa dessas ocasiões a minha companheira disse-me que tinha fingido algumas vezes o orgasmo comigo… fiquei destroçado! Embora me tivesse dito que comigo teria fingido, mas que o prazer dela era enorme e que até estar comigo nunca tinha chegado ao orgasmo, com mais nenhum parceiro. Sou uma pessoa bastante activa e aberta no que diz respeito a sexo e valorizo bastante o prazer da minha companheira, penso que ate se não fosse assim, me culparia mais por o que se está a passar. Valorizo também a verdade no seio do casal e como pessoa em procura dos meus problemas fiz varias pesquisas na net sobre o assunto, dai bastar para perceber que é natural as mulheres fingirem o orgasmo (devido a determinadas circunstancias) mas não encontrei a resposta para saber … e quando o parceiro descobre a verdade??? Desde então não consegui mais ter relações sexuais com ela…nem sei como a vou encarar se isso acontecer…como irei reagir no “meio” do acto??? O que devo fazer para ultrapassar esta situação que tanto me aflige? Talvez esteja a ser imaturo ou devesse então fingir que é algo natural mas não sei o que fazer… em causa está o meu casamento e a felicidade ate do meu filho, ele em particular sofrerá com a distância dos pais. Resposta: Não se preocupe com o facto em si mas preocupe-se em melhorar a vossa relação e isso só poderá ser feita com diálogo e muito amor. Não a culpe por isso, nem se sinta ofendido em seu amor-próprio e nem na sua “performance” mas aproveite o ocorrido para construir e reforçar a vossa relação. Segundo as pesquisas mais ou menos 70% das mulheres já fingiu ter orgasmo. Entre as razões que levam as mulheres a fingirem está a dificuldade em atingir o clímax, além do medo de ferir o ego do companheiro e a vergonha em admitir que não chegaram a sentir orgasmo. O facto de não chegar a sentir orgasmo, provavelmente, a faz se sentir culpada, incompleta, incapaz. A solução para o problema é muita conversa. Se o sexo não está bom para uma das partes, isso deve ser falado. O outro não consegue adivinhar se o parceiro gosta ou não. Por isso, é importante sinalizar, ajustar os ponteiros, mostrar. A comunicação é um caminho de duas vias. Os homens devem perguntar abertamente sobre sexo e o que as satisfaz mais. Elas, por outro lado, devem ser mais abertas para expressar o que sentiram e o que querem. Mas a ocasião melhor para o diálogo não é durante o sexo, pois isso pode perturbar o clima e acabar com o momento especial. Confiança, comunicação, honestidade, amor e óptimo sexo são importantes para manter um casamento estável.
Nudez Pergunta:Tenho
um sonho recorrente que estou sempre exposto a situações
corriqueiras (dia a dia, trabalho e etc.) onde me encontro em estado de
nudez. Sinto algum constrangimento, Resposta:Sonhar que estamos sem roupa remete à dificuldade ou medo em nos expormos. A via do equilíbrio será a mais adequada, procure ser autêntico sem se sentir constrangido.
Guerras e Lutas Pergunta: Bom dia, chamo-me Teresa e tenho 23 anos. Ultimamente sinto-me muito perturbada, com pesadelos durante a noite com guerras, lutas e coisas assim deste género. Quando acordo sinto-me muito cansada. E isto incomoda-me muito no meu dia a dia. Como sou uma pessoa cismática, fico a cismar nessas coisas horas e horas. Não sei o que possa originar isso, só sei que muitas vezes me dou a pensar em coisas do passado que me fizeram muito mal e não me consigo desligar disso. E depois choro e choro. Já não sei o que fazer! Obrigada Resposta:provavelmente
essas lutas simbolizam as suas lutas interiores, relacionadas com o seu
passado, com algo que a incomoda e que quer eliminar. Procure perdoar
quem lhe fez muito mal, as vezes o perdão é uma fonte de
cura.
Pergunta: Eu queria saber qual é a melhor maneira de resolver a ansiedade e também ando com a minha cabeça em muita confusão (eu penso que é falta de ocupação porque estou desempregado já há três anos e ate agora nada) se pudessem dizer alguma coisa agradeceria. Muito OBRIGADO. Resposta: Certamente o estar desempregado influi no seu estado de humor, na auto-estima e pode gerar ansiedade e insatisfação que poderá levar a variados sintomas psicológicos. O que precisa para começar é não desanimar e procurar com afinco e dedicação um emprego. Com paciência e perseverança e encontrará o seu caminho, se não conseguir sozinho procure uma consulta de psicologia para uma ajuda mais específica. Pergunta: Sinto muita ansiedade, tristeza e stress no trabalho. O que fazer? Resposta: Realmente, o trabalho quando muito stressante pode trazer esses sintomas, mas precisa ter paciência, perseverança e não desanimar. Procure relaxar com alguma distracção gratificante fora do trabalho. Procure outros interesses e dedique-se a outras coisas como: teatro, música, leituras, passeios, desporto, trabalhos manuais, pintura, etc.. Pergunta: Boa tarde Drª, sou a A. tenho 29 anos, sou casada e tenho uma filha com dois anos e meio, e estou a contactá-la pelo seguinte, sofro há alguns anos de violência doméstica por parte do meu marido, quer física quer psicológica e fui-me indo abaixo, ou seja com o passar dos tempo fui deixando de ter interesse por tudo, não me consigo concentrar no trabalho, só me apetece dormir, parece que tenho um peso em cima da cabeça, tenho muita vontade de comer chocolate ou doces, não tenho vontade de fazer as coisas em casa, apesar de ter que as fazer e estou neste momento sem nenhum apetite sexual, o que faz com que o meus marido ainda me pressione mais acerca deste assunto, pois para ele eu é que o tenho de procurar na cama e todos os dias, como não tenho vontade para tal, mas faço por obrigação ele anda ralha mais comigo porque ou não faço ou faço contra vontade, a única coisa que me dá alegria é a minha filha é com gosto que sempre trato de tudo dela (desde o banho, ao comer até à brincadeira) o resto perdi o interesse, sinto-me vazia e chego a ter pensamentos suicidas, mas penso logo na minha filha e deixo de pensar nisso. Neste momento, como em Outubro ouve uma situação complicada e eu chamei a policia, ele a partir desse momento nunca mais me tocou, mas a pressão psicológica têm sito tremenda, sobretudo ao nível sexual, o que ainda me faz sentir mais infeliz e inútil, e estamos na eminência da separação (já tenho uma advogada e tudo), só que ele faz pressão comigo por causa da filha, que for preciso que me a tira, ou que fica com ele um dia sim dia não, só que ele nunca tratou dela para nada e eu não fico descansada e às vezes bebe um pouco de álcool, e por isso ando estou a com ele a ver onde isto chega, mas cada dia me sinto pior e ao nível sexual, sou pressionada constantemente. Gostaria de saber o que me aconselha para eu me sentir melhor. Resposta: Parece que o seu é o caso de stress pós traumático relacionado com a violência doméstica. A violência doméstica é um problema grave e deve ser firmemente combatida e prevenida através da alteração de atitudes. A sua situação é muito delicada e precisaria de uma orientação para ter a certeza do que quer fazer: se quer mesmo se separar dele ou se quer ficar casada mas de qualquer maneira precisa tratar da sua saúde, para sair desse estado depressivo que se encontra. O melhor para si seria uma psicoterapia que a ajudasse a perceber qual é o melhor caminho a tomar e ir de encontro à sua saúde psicológica. Procure o seu médico de família e com ele veja quais as possibilidades de fazer uma psicoterapia aí na sua cidade.
(responde a psicóloga clínica e psicoterapeuta Mariagrazia Marini)
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