DEPRESSÃO
E ANSIEDADE
Sintomas
e tratamentos mais utilizados
Sinss
•
TRANSTORNOS DE ANSIEDADE
SÍNDROME DE PÂNICO
SINTOMAS
– Recorrência de ataques de ansiedade de curta duração.
Sintomas físicos: taquicardia, falta de ar, tonturas e sudorese.
Alguns pacientes desenvolvem também agorafobia, que é o
medo de passar mal em lugares públicos onde não possam ser
socorridos
TRATAMENTO – Medicamentos antidepressivos (fluoxetina,
paroxetina, clomipramina, imipramina) são eficazes para controlar
as crises. Para combater a agorafobia, é necessária psicoterapia
FOBIAS
SINTOMAS – Crises de ansiedade desencadeadas por
situações específicas: andar de avião ou de
elevador, dirigir, ir a lugares altos, interagir com animais etc.
TRATAMENTO – A terapia do "enfrentamento",
da linha cognitivo-comportamental, é considerada o tratamento mais
eficaz. Consiste em expor o paciente, de forma gradual, às situações
que teme. Remédios devem ser ministrados apenas em casos mais graves:
quando a ansiedade traz efeitos desagradáveis, como diarréia,
ou quando a fobia impede que o paciente realize suas tarefas normais do
dia-a-dia
ANSIEDADE GENERALIZADA
SINTOMAS – Expectativa, inquietude, dificuldade
de concentração, irritabilidade, tensão muscular,
alterações do sono – esses sintomas devem ser clinicamente
significativos, ou seja, a ponto de perturbar a vida social ou profissional
do paciente
TRATAMENTO – Remédios antidepressivos (venlafaxina,
clomipramina e paroxetina). A psicoterapia pode ser um poderoso recurso
para ajudar o paciente a identificar as situações de ansiedade
e lidar com elas
TRANSTORNO OBSESSIVO-COMPULSIVO
SINTOMAS – Obsessões são idéias,
impulsos ou imagens que se impõem de forma intrusiva à consciência,
contra a vontade do paciente, causando sofrimento. Em geral são
associadas a agressão (medo de ferir ou causar um acidente), contaminação
(medo de tocar objetos), dúvidas (se fechou ou não a porta
ou o gás), ordem ou conteúdo sexual. Por causa das obsessões,
o paciente em geral elabora rituais (compulsões) e se torna escravo
deles
TRATAMENTO – Antidepressivos como clomipramina,
paroxetina, fluvoxamina e sertralina reduzem os sintomas em 30% a 60%.
O controle do TOC, no entanto, só pode ser obtido por meio de terapia.
Com ela, o paciente é treinado a resistir às compulsões
STRESS POS-TRAUMÁTICO
SINTOMAS – O stress pós-traumático
em geral é desencadeado quando o paciente passa por uma situação
estranha ao ciclo normal da vida: seqüestro, violência sexual,
perda de parente de forma violenta, guerra, catástrofes. Dificilmente
é desencadeado por eventos como separação conjugal
ou morte de parente próximo por doença. As imagens da situação
traumatizante voltam de forma recorrente, gerando crises de ansiedade
TRATAMENTO – Combinação entre alguns
antidepressivos e terapia, na qual o paciente aprende a lidar com o trauma
• TRANSTORNOS DE HUMOR
DISTIMIA
SINTOMAS – É uma depressão leve e
crônica. A distimia muitas vezes é confundida com o mau humor.
O quadro patológico se caracteriza quando a visão negativa
se torna incapacitante. Os distímicos podem ter prejuízos
importantes na área do trabalho e do relacionamento e cometem suicídio
na mesma proporção dos deprimidos graves
TRATAMENTO – Num primeiro momento, são ministrados
medicamentos antidepressivos, como fluoxetina, paroxetina, sertralina,
citalopram, imipramina, amitriptilina, nortriptilina, venlafaxina e mirtazapina.
A idéia é aliviar os sintomas e controlar eventuais impulsos
suicidas. Num segundo momento, é recomendada a terapia para ajudar
o paciente a reconstruir sua vida. Muitos distímicos se separam
dos seus cônjuges ou perdem o emprego – e a terapia é
importante para a reinserção social
DEPRESSÃO
SINTOMAS – Além da tristeza, do desânimo
e da dificuldade em desfrutar atividades prazerosas, verificam-se lentidão
de raciocínio, dificuldade de concentração, perda
de memória e alterações no sono e no apetite. Nos
casos mais graves, aparecem idéias recorrentes de suicídio
e delírios
TRATAMENTO – Um deprimido tem de tomar remédios
(os mesmos dos distímicos) para manter as crises sob controle e
minimizar o risco de suicídio. A terapia, nesse caso, funciona
como poderoso auxiliar para diminuir a fragilidade psicológica
do deprimido, equacionar seus conflitos e reinseri-lo na sociedade
TRANSTORNO BIPOLAR
SINTOMAS – O paciente alterna momentos de depressão
e euforia. Nas fases de tristeza, os sintomas são os mesmos da
depressão. Nas de euforia, o bipolar costuma apresentar alegria
exagerada, hipersexualidade, além de pensamentos fora da realidade.
Durante uma crise, o paciente pode ter, por exemplo, graves prejuízos
financeiros. O transtorno ataca principalmente adolescentes e adultos
jovens, e é incurável. Pode ser controlado, mas os episódios
aparecem várias vezes ao longo da vida
TRATAMENTO – Os remédios clássicos
são os chamados estabilizadores de humor. A primeira escolha continua
sendo o lítio. Outras opções são valproato,
carbamazepina e lamotrigina. A terapia é fundamental, pois os pacientes
têm muitos prejuízos na vida social. Atualmente, terapias
psicoeducacionais, em que pacientes e seus familiares são instruídos
sobre o transtorno, são consideradas altamente efetivas
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